Há momentos durante o nosso percurso pela esfera terrestre, que vamos escrevendo o livro da nossa vida com base em decisões tomadas de livre vontade, ou, por vezes, pressionados por momentos que podem fazer a diferença no que de bom ou menos bom se revelará perante a nossa pessoa. Tantos anos passados inseridos num meio que por razões que fazem parte das nossas memórias mais longínquas, nos acomodamos e deixamos ficar, perdendo a vontade de procurar o que realmente é importante para a nossa realização pessoal. Tantos dias passamos naquilo que nos traz conforto e segurança: tarefas realizadas através de movimentos automáticos e rotineiros que nem sequer os músculos do nosso cérebro precisamos de exercitar. Tornamo-nos escravos do dia-a-dia sem dar por isso, quando caminhamos em círculos imagináveis, sempre a encontrar as mesmas pessoas, as mesmas tarefas, as mesmas obrigações, os mesmos medos, mas sem nunca ir de encontro ao que realmente nos faz feliz. É nesses momentos que devemos despertar do sono hipnótico que nos adormece e procurar a mudança. A mudança é um sinal de que estamos vivos, seja ela provocada por nós próprios ou por alguém que de alguma forma foi instruído pelo Universo para se atravessar no nosso caminho e levar-nos a mudar. Quando nos sentimos desligados do nosso mundo é necessário mudar o que se encontra à nossa volta. Não devemos ter medo de arriscar e caminhar rumo ao desconhecido, de assumir o controlo quando nos mostram que direcção tomar mesmo que por vezes não seja essa a nossa vontade. A mudança deve ser encarada com optimismo, de espírito livre e consciência tranquila. Mesmo que no início da nova jornada de vida, o caminho pareça mais cinzento, é certo que no fim a aprendizagem será enriquecedora. Uma vida sem mudanças é uma vida sem cor.
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