Há muito que procuramos enriquecer e cultivar o nosso espírito e a nossa mente quando sonhamos com aventuras por esse mundo fora longe do quotidiano aborrecido do dia-a-dia. É o desejo que qualquer um de nós anseia mas, que poucos têm a ousadia de o assumir, deixando muitas vezes essa vontade escondida no fundo da alma como se de um mal maior se tratasse, pois quando partilhamos tal desejo, muitas vezes somos olhados com interrogação. Deixamos correr a vida toda e nem sequer temos a coragem de tentar. Somos cobardes no interior, mas de ferro na aparência. Empurrados por padrões sociais a vida resume-se a um jogo que muitas vezes não queremos jogar. No entanto somos felizes quando, finalmente damos corpo à nossa vontade e ouvidos à razão libertada por uma consciência que acordou de um sono profundo, e vamos à procura de respostas para todas aquelas perguntas que nos provocam sentimentos de ausência dentro de nós. Mergulhamos nas profundezas do nosso Ser e abrimos caminho para um destino incerto. Na noite anterior custa adormecer ao imaginarmos como será partir para a viagem da nossa vida. Estamos decididos e não há nada que nos faça desistir; esperámos tanto tempo por este momento. Arriscar tem de fazer parte de nós. Não podemos deixar que o medo tome conta das nossas acções ou que nos limite ao conforto aborrecido de uma vida sem aventuras ou emoções. O medo fará de nós sobreviventes. Com ele aprenderemos a ganhar coragem para seguir em frente e irá deixar-nos atentos ao que nos rodeia. É necessário desligarmo-nos das nossas origens e aventurarmo-nos por caminhos que até ao momento nunca ousámos atravessar. Quando escutamos o chamamento interior da razão devemos seguir o caminho escolhido pelo Universo porque um dia voltaremos mais fortes.
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