Durante a nossa caminhada terrestre somos várias vezes confrontados com desafios que teimam em testar a nossa capacidade de superação enquanto seres capazes de fazer as nossas próprias escolhas. Por vezes tais obstáculos atravessam-se de forma inesperada à nossa frente disfarçados de oportunidades que nos levam à ilusão de que a vida nos dá o que pretendemos sem qualquer sacrifício. No entanto nada nos é oferecido sem darmos algo em troca. Por mais bela que seja a dádiva do Universo haverá sempre uma altura em que teremos de retribuir com algo nosso. É assim que funciona o equilíbrio terrestre, mesmo que muitas das vezes nos possa parecer injusto quando olhamos para o lado e vemos alguém que parece ser rico em tudo sem transparecer que em algum momento terá de retribuir seja o que for. Cada um de nós tem as suas responsabilidades ao longo do seu percurso e não é saudável compara-las; somos todos diferentes, cada um com a sua missão. E quando tais desafios nos são lançados, por vezes perdemos a confiança na nossa própria superação, sentimo-nos fracos – o corpo e a mente vão a baixo como um motor sem combustível -, a motivação necessária para continuarmos em busca do que é melhor para nós desvanece e entramos num estado quase hipnótico a questionar: porquê eu. No entanto todos nós somos capazes de superar as adversidades que nos vão aparecendo no dia-a-dia. Temos sempre uma alternativa e as consequências são o fruto das nossas escolhas. Somos sobreviventes por natureza e adaptamo-nos às circunstâncias. A resiliência corre nas nossas veias enquanto o coração continuar a bater.
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