Um fogo, para existir, precisa de 3 coisas: combustível, comburente e uma fonte de energia/calor (ignição). Este trio é normalmente representado pelo “Triângulo do Fogo“. O combustível é o material que contém a energia potencial e que fornece depois a energia para a combustão. O comburente é, normalmente, o Ar que está à nossa volta e que faz parte da reacção química com o combustível para produzir a libertação do calor (a chama). Para o fogo iniciar, precisa que uma fonte de calor (a energia, a ignição do fogo). Sem estes 3 componentes, não há fogo.1) Mas já voltamos a este “fogo”.
Uma das grandes dificuldades que eu e a Vanda tivémos no início deste projecto, foi de descobrirmos um nome para este projecto, mesmo antes de ele ter começado. Hoje, passamos por outra dificuldade que é a de sabermos, o que é afinal o Viver a Cores. Todos os anos, fazemos um editorial novo e surge um novo conjunto de objectivos e linhas mestras. Mas é sempre o Viver a Cores. Novos projectos, novos Colaboradores entram, juntam-se ao nosso trabalho, todos usufruímos desta construção conjunta e, mesmo assim, o Viver a Cores está ali, imutável no meio de tanta dinâmica.
Para mim, o Viver a Cores é como um fogo. Os Colaboradores (directos ou indirectos) são o combustível deste fogo e o comburente é toda a envolvente que nos rodeia (as nossas vidas, trabalhos, problemas, soluções, etc). O Viver a Cores surge como resultado de uma “faísca” que foi tão momentânea que deixamos de perceber de onde veio. No fim, temos este fogo quente que admiramos, hipnotiza, que nos conforta e nos faz ganhar a esperança num novo dia, num novo dia cheio de oportunidades. Problema após problema, solução após solução, dia após dia.
1) Nem sempre é assim, mas por agora esta explicação da Combustão serve bem para a analogia.
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