Poderíamos falar de muitas coisas, mas há uma em especial e que move a vida para frente e para trás, para os lados todos, de quem assume a coragem de a realizar: viver!
Estamos sempre a espera de algo, alguém, o momento certo ou a pessoa certa, e assim lá vai a vida entre as nossas escolhas e indecisões, porque de alguma forma criamos expectativas ou ilusões a cerca de como devem ser as coisas todas e pior as pessoas, como se a vida por si só não se encarregasse de nos trazer tudo o que precisamos para viver ou aprender. Ou seja, em algum ponto queremos tanto ter tudo perfeito e controlado que nos perdemos em minúcias ao invés de gozarmos a vida tal e qual ela é ou se apresenta neste momento.
Agora é que o racional vem ao de cima e diz, alto lá, “e onde entram os meus planos e sonhos nesta equação?!?”!
Nossos planos e sonhos, sendo parte de nós próprios, só podem estar contemplados no nosso caminho, no nosso viver diário, e em última instância Deus – sendo onipresente e onisciente deve estar sabendo deles, ou não?!?!
Aqui entram duas qualidades que são mais do que importantes, são alicerces para tudo que venhamos a viver: gratidão e fé.
Não sei bem qual vem primeiro, porque uma é ponte para a outra e vice-versa, como viver a gratidão sem a fé ou a fé sem a gratidão?
Posso dizer que ao longo dos anos percebo que as pessoas com fé são gratas e acabam por viverem de uma forma mais harmónica, e isto não implica em não terem problemas de várias ordens, mas é que olham para cada ponto tentando ver o que há para aprender, o que há para agradecer, quando devem agir e quando o aguardar é a melhor opção. Penso que a fé, seja no que ou em quem for, é força motriz para muitos viverem e verem a vida de forma mais simples e com isto ganham qualidade de vida, são melhores pessoas e procuram fazer mais pelos demais. Isto se ela for experienciada com bom senso – do contrário, entramos no fanatismo, e lá se vai o bom da fé.
Não sei bem qual vem primeiro, porque uma é ponte para a outra e vice-versa, como viver a gratidão sem a fé ou a fé sem a gratidão?
Por outro lado, quando trabalhamos a gratidão, acabamos por perceber que há mais para agradecer do que pedir ou reclamar. Sim, há problemas para todo lado, há stress para todo lado, mas sabe se olhar pela janela agora, vai ver um sol lindo lá fora então que tal só aproveitar o que a vida e as pessoas lhe podem dar, sem mais nada, só estar ali e viver?
A gratidão dá uma tônica colorida a tudo, porque é um bocado o ver o mundo como Polianas, não há azul, mas há vermelho, então que venha o vermelho e que seja o melhor. Não pode ir para Bali, mas pode ir tomar um café com os amigos, fantástico. Desta forma, tudo o que nos acontecer acaba por ter um ar mais leve, a vida passa a ser mais leve e nós próprios começamos a ver que o peso dos outros não é connosco é só algo que a pessoa precisa de resolver e ponto. Gratidão é a parte leve da vida!
O que de fato conta na vida é o que vivemos, e sim, dá medo mudar, dá medo arriscar, dá medo viver, ainda mais quando nos habituamos a estar no “controle” de tudo. Mas, e o friozinho na barriga, onde foi parar? Que tal aproveitar Maio e fazer uma lista de vida, de pessoas e experiências para se permitir viver? Que tal olhar para a sua saúde emocional e ir a uma sessão de yoga do riso, ou Biodanza, ou simplesmente relaxar numa sessão de Reiki ou reflexologia?! Há mil maneiras de cuidar-se e viver com qualidade, permita-se!
E no final do mês, veja tudo o que conseguiu viver e alterar na sua vida, simplesmente sendo você e vivendo!
Isto é o que desejo para todos neste Maio, vida e capacidade de viver o melhor que puder o que for caso disto.
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