#DICA 6 – APRENDE A DIZER NÃO

#DICA 6 – APRENDE A DIZER NÃO

Mais do que uma dica financeira, esta é uma dica preciosa comportamental, que serve para todas as áreas da vida, mas sobre isso outros autores do Viver a Cores poderão explicar melhor que eu.

Voltando às finanças, se queremos (ou precisamos) melhorar a nossa saúde financeira, é fundamental identificar quais são os nossos pontos fracos, ou como li uma vez num poema de um navegador “o meu barco é um buraco negro no meio de oceano para onde escorre toda a minha fortuna”. 🙂

Muitas das mulheres que eu conheço, não resiste a malas, outras a maquilhagem, outras a livros… os homens por seu lado resistem mal a convites para jantar fora, um bom vinho,  ou a uma escapadela com amigos… mas existe algo perante o qual TODOS somos sempre “alvos fáceis”… as pessoas que mais amamos, especialmente se forem crianças.

E quando falo em pessoas, não falo só nas situações em que algo nos é pedido e não conseguimos “dizer não”, falo especialmente no nosso impulso de querer demonstrar o nosso amor ou cuidado pela pessoa, comprando coisas caras. O melhor brinquedo para o meu neto, o melhor relógio para o meu marido, ….

Num sentimento legitimo e até amoroso de “eu quero o melhor para o outro”. O problema é que – especialmente no Natal, e nos aniversários que se arrastam por todo o ano – o “melhor para o outros” vai deixar os extractos dos nossos cartões no “vermelho” e a nós com uma sensação desconfortável de “como é que eu gastei tanto dinheiro”!

Por isso a dica deste mês, é olhar para o nosso comportamento e perceber “o quê”, “quem”, ou mesmo “onde” ou “como”, pode estar a ser o buraco negro das nossas finanças. A prazer ou impulso não resistimos, e por fim fazer o exercício de avaliar o quanto isso nos custa em euros.

Deixem-me esclarecer que o objectivo primeiro é “quantificar” para ter noção. Se o dinheiro que “segue para esse buraco negro” não faz falta, nem tão pouco impede que se façam as poupanças regulares, então não existe qualquer problema. Está tudo bem. Mas se ao invés – como acredito que acontece na maioria dos casos – esse valor é de facto exagerado face ao que pode ou deve gastar, então está na hora de repensar, e quem sabe optar por gastar menos, ou mesmo encontrar formas criativas de “dizer não”, quer a si, quer aos outros.

Boas contas, Boas compras e Vivam a Cores!!<3

Mariana Mendes

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