“Eu sou uma marca”.
“Tu és uma marca”.
“Ele/ela é uma marca”.
Certamente já reparaste que a nossa sociedade mudou. O mundo do trabalho é muito diferente daquele que os teus pais conheceram e muito mais diferente ainda daquele que os teus avós experienciaram.
Se há poucas décadas atrás, o emprego ideal era aquele que “era para a vida”, fazendo carreira na mesma empresa e com a segurança de uma efectividade que servia de base à estabilidade familiar e financeira, hoje em dia as coisas não são bem assim. A vida laboral é muito mais dinâmica e instável, as próprias organizações reinventam-se e mudam de caminho e de estratégia constantemente e a definição de “carreira” veste-se de altos, baixos, mudanças de emprego, aventuras no empreendedorismo, cair no desemprego, agarrar-se a uma bolsa, voltar aos recibos verdes, trabalhar no estrangeiro, tudo isto no mesmo ano.
Nesta constante “montanha-russa” de desafios e oportunidades, a pessoa tem de ser muito mais do que o seu curriculum vitae. Independentemente de ser profissional liberal, trabalhar por conta de outrem, ser estudante ou empresário independente, os profissionais precisam, na sociedade actual, de ser conhecidos e “trabalhados” como se de uma marca se tratassem de forma a terem mais autoridade e, consequentemente, mais reconhecimento nas suas áreas de actuação.
Mas como podemos criar uma marca pessoal de sucesso?
O personal branding como conceito sugere que o profissional seja a sua própria marca, uma espécie de “Eu, S.A.” que espelhe quem a pessoa é: o seu DNA, a sua unicidade, as suas habilidades, qualidades e dons. No fundo, trata-se de trabalhar a reputação da pessoa no mercado de trabalho, mostrando-a aos seus potenciais clientes, empregadores, fornecedores, amigos e conhecidos através da construção de uma imagem única e forte que se destaque do meio concorrido do seu segmento de actuação.
Para isso, são fundamentais pelo menos 3 importantes passos:
- Manter uma rede de networking activa, com participações em feiras, seminários, congressos, workshops relacionados com a sua área de actuação, onde encontra os seus pares, conhece potenciais clientes e potencia o seu negócio ou posição;
- Utilizar as redes sociais a seu favor, reforçando e alimentando aquelas que estão alinhadas com o seu negócio / profissão, mantendo sempre uma postura profissional em todas elas e evitando temas controversos ou demasiado pessoais;
- Descobrir o nicho de mercado. Exemplificando: Ser Coach é uma actividade demasiado ampla, mas ser Coach de Carreira já diferencia a área de actuação, remetendo a um nicho composto por um público mais específico e afunilado. O posicionamento do profissional fica mais especializado e, na maioria das vezes, mais fácil de comercializar.
O tema do personal branding é muito mais vasto e estas são apenas 3 estratégias de actuação. O importante é investir numa boa gestão da sua marca pessoal de forma constante e estratégica, de modo a valorizar o profissional e torná-lo reconhecido no mercado em que actua, conferindo-lhe autoridade no nicho por onde escolher enveredar e diferenciando-o dos demais.
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