E de repente já estamos em Julho, o ano correu e decorreu entre pandemia e muitas mudanças das rotinas familiares, tivemos que viver de uma forma não vista e tudo isto um pouco alheio as vontades e escolhas, afinal é para um bem maior.
Só que o bem maior mexeu com os medos conscientes e inconscientes acerca da vida e da sobrevivência, acerca do futuro e do que isto tudo vai resultar na prática. Quem de nós não surtou 5 minutos a pensar sobre o que é isto?! Quem de nós não se sentiu nem que por 5 minutos prisioneiros do vírus ? Quem de nós não ficou preso em algum pensamento menos positivo e desejoso de que tudo termine ontem, para a vida voltar a sua forma conhecida?
Pois, mas a vida tem-nos ensinado que as mudanças são necessárias mesmo que não queiramos, ou pensemos que não era preciso… porque a rotina de alguma forma traduz segurança, mesmo que esta segurança seja ilusória e nem um pouco feliz, porque as mudanças dão trabalho e muito. Ser feliz dá trabalho, porque é preciso que cada um se mexa, que cada um tenha que olhar para sua vida e para a vida e fazer escolhas, escolhas a cerca do caminho e do que se quer ou não. Assumir responsabilidade e sair do papel da vítima, até porque nada nesta vida acontece sem que de alguma forma tenhamos acordado, nem que seja pela omissão da escolha.
Posto tudo isto, nos últimos meses, ao dar as consultas, precisei olhar de forma diferente para cada pessoa e para as necessidades reais delas, porque não era a dor nas costas, mas era o peso de ter a família toda em casa e ter que fazer três refeições diárias e ainda dar conta do próprio trabalho. Não era a gripe, mas a necessidade de parar um pouco e deixar a tristeza sair. Não era a tristeza da solidão mas o entender tudo que nos trouxe a este momento solitário.
Foi preciso olhar fundo para cada um e para a vida, entender que os limites existem e que é preciso tomar uma atitude positiva, contudo nem sempre é fácil manter a positividade quando as contas chegam, as pessoas partem, os filhos brigam, o stress se instala… era quando ouvia a clássica pergunta: como mudo isto?
E, no fundo, tudo o que escrevi é para dizer o seguinte, mudar é trabalhar de todos os dias, é trabalho feito de dentro para fora com o que temos e podemos. Não existe mudança se não tirarmos tempo para olhar para isto e pensar para onde queremos ir, como queremos ir e como podemos concretizar isto sem perder chão, sem enlouquecer e tomar atitudes doidas. Mudar é por vezes simplesmente deixar de fazer três refeições por dia e encomendar pizza porque não apetece cozinhar. Mudar é algo que por vezes não requer muito mais do que se permitir pedir ajuda, de deixar o papel do super homem ou super mulher, ou super filha(o)… é entender que temos limites e tudo bem.
A vida corre como é, e nem sempre como queremos, mas sabe que isto não é ruim não, isto de ter que estar no controle sempre é que dá cabo da pessoa. Então, que tal aproveitar as férias e o sol, para dar uma acalmada no ritmo da vida, nas exigências pessoais e familiares? Que tal aproveitar Julho para acalmar com as muitas comilanças e sair caminhar, pegar nas tintas e telas e voltar a pintar? Que tal colocar musica bem alta e dançar com a família toda? Que tal aproveitar para ligar para os amigos e familiares que não vê há tempos? O permitir-se viver a vida como ela se apresenta e tudo bem.
Gente, está tudo bem e vai ficar melhor, se cada um de nós parar de dramatizar e atuar como vitima, e começar finalmente a agir como ser humano que é e dar o seu melhor no aqui e agora, com que está perto de si e no que puder. Tudo o mais pode ou não acontecer, mas é fato que se cada um de nós não fizer a sua parte nada mudará, nada será melhor…
Existem muitos florais que ajudam nestes processos, eu adoro as Essências de Saint Germain como o Calma e Tranquilidade, Animo e Equilíbrio, Emergêncial, Apoio Emocional… algumas das formulas que simplesmente nos centram e acalmam, nos ajudam a ver tudo de uma forma mais leve e simples. Há Homeopatia e Fitoterapia que também ajuda, há Psicoterapia, e Terapias Naturais que podem ajudar, mas tudo é como sempre uma questão de escolha e atitude.
Fica o desejo de um Julho com muitas e pequenas mudanças libertadoras para cada um, pois viver requer coragem e somos filhos e filhas de Deus, e já viu um Deus covarde?!
Fé e foco para todos!
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