Demoramo-nos na sua beleza,
Invejamos-lhe a liberdade.
Questionamos a simplicidade das suas vidas!
Não lhes sabemos os nomes.
Desconhecemos-lhe a morada.
Escutem!
Sim, esse suave rumor.
Quase imperceptível, mas,
Persistente.
São as vossas asas!
Batem a medo.
Reclamam liberdade.
Querem levar-vos daí,
Daí, onde já não há sorrisos
Daí, onde já não há abraços
Daí, onde te ancoraste, sem sonhos!
Puxam-te, sem se cansarem.
Elas, as tuas asas.
Sim, tens asas!
Porque esperas?
Parte!
Volta a sorrir.
E não olhes para trás.
O teu lar, é lá, onde te encontrares!
Ângela Rego (Foto)
Paula Cristina Castanheira (Texto)
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