Tudo está a mudar, as idades, os alimentos, as prioridades e até valores, então é preciso pensar no que nos mantém saudáveis e inteiros, porque os modismos são mais do que muitos.
Começa por moda do vegetariano, do light, do diet, depois dos veganos, dos crus, do glúten… e assim seguem modas e modas, mas o fato é que se não houver comprovadamente intolerância ao glúten, a lactose, se não tiver diabetes ou um sintoma de fato que justifique um regime alimentar mais restrito o melhor é sempre ter equilíbrio na sua dieta e bom senso.
Há momentos na vida onde uma dieta mais vegetariana ou vegana fazem todo sentido, e de fato há uma melhora significativa na qualidade de vida de quem as segue, mas a vida real nem sempre o permite, então que tal somente ter cuidado com a qualidade do que come, a forma como come e prepara a comida. Isto sim já é uma ajuda e tanto no seu processo digestivo e metabólico, porque o corpo sempre sabe o que precisa para estar em equilíbrio.
E no que concerne as crianças, entã o cuidado deve ser mais claramente observado, porque nem sempre filhos de pais vegetarianos precisão de ser vegetarianos, ou de pais que comem carne precisam de ser carnívoros. Há muitos casos onde pais carnívoros com filhos com necessidades vegetarianas e o contrário também se dá, então respeitar a necessidade de cada um é mais do que importante é primordial para a saúde de todos.
Quando falamos de saúde precisamos falar de bem-estar e da socialização necessárias e quer algo melhor do que reunião a volta da mesa com comidas boas e gente para compartilhar. Porque a saúde é mais complexa e cada ser é único, então ao invés de se limitar com um rótulo, que tal viver em pleno e bem?!?!
Com isto não quero dizer que a escolha alimentar de cada um não seja a correta, mas só que para se ser vegetariano ou vegano é preciso um processo interno e externo, não pode ser de um dia para o outro. Simplesmente porque isto pode gerar tantos ou mais “males” do que “benefícios”, e em nenhum lugar vem escrito isto, até que se passe por um sintoma que acuse alguma deficiência e preciso de um tratamento ou cuidados terapêuticos. OU seja, antes de tomar qualquer decisão sobre o que vai comer ou deixar de comer, pense a na sua saúde e alimentação a curto, medio e longo prazo. Depois vá avançando calmamente e talvez equacionar um nutricionista possa ser de fato uma mais valia.
Pensar na saúde em termos de tempo é uma forma de encararmos dois processos, o primeiro é a qualidade de vida que temos hoje e a que teremos consoante o que comemos, a segunda é que com a idade há o desgaste natural do corpo e por isto mesmo tudo o que fazemos hoje é um alicerce para o nosso amanhã. Precisamos ter estes pontos bem claros, porque vamos para velhos, se tivermos esta bênção, e depois vamos querer poder ter qualidade de vida. Então o trabalho é já!
Comece por fazer exames e analises para verificar como o seu corpo está, este passo é fundamental para poder optar pelo que quer que seja na sua alimentação ou terapêutica. Depois com a ajuda de um terapeuta ou profissional de saúde estabeleça um plano a curto, médio e longo prazo, no qual cabe não só uma dieta saudável, mas uma que corresponda as suas necessidades nutricionais e se for o caso acrescentar suplementos. E ainda precisa considerar, sem sombra de dúvida, a prática de exercícios que contribuem para a qualidade geral de vida.
Estamos em julho, um mês ótimo para as desintoxicações e processos de mudança alimentar e/ou de hábitos mais saudáveis, pense nisto, aproveite o sol, as comidas frescas e especialmente cuide-se!
A vida é feita de pequenos cuidados diários e está nas suas mãos realizá-las.
You must be logged in to post a comment.